Como era a sexualidade no Antigo Egito?
HistóriaNo imaginário coletivo a sexualidade egípcia era um lugar mágico e misterioso, cheio de possibilidades e bastante afrodisíaco. Nele, os faraós se rodeavam de servas nuas ou com pouca roupa com a função de dar prazer aos seus senhores, nesse caso os faraós.
Mas será que a sexualidade no Antigo Egito era assim tão liberal? Na verdade a realidade se distancia bastante da ficção. Por isso, nesse blog vamos expor como importantes arqueólogos entendem as práticas sexuais do Antigo e como se desenvolveu a sexualidade naquela região.
Como eram os estranhos costumes sexuais do Antigo Egito?
De acordo com alguns historiadores algumas praticas sexuais eram estimuladas para manter a linhagem das famílias reais. Já outras eram um resultado de tradições e costumes religiosos. Sendo assim os Faraós eram bem conscientes das suas práticas sexuais e para preservar o sangue azul, estimulavam e permitiam certas condutas sexuais. Desse modo, para garantir a prolongação de seus impérios, era permitido o matrimônio entre irmãos ou entre pais e filhas.
Portanto os Egípcios viviam a sexualidade com muita naturalidade e pragmatismo. Nesse sentido, sem dúvidas as altas temperaturas em um território árido contribuirão para uma maneira de vestir mais sensual. Por isso é possível encontrar a atividade sexual egípcia retratada em muitos desenhos e papiros. Segundo o egiptólogo francês Jean-Francois Champollion: “Haviam imagens bem obscenas que representavam a liberdade sexual daquela civilização”.
O mito relacionado ao sêmen
Além de ter algumas praticas sexuais um tanto perigosas para a sociedade modera, a sexualidade do Antigo Egito estava composta de alguns mitos. Um deles bastante recorrente se relacionava ao valor sagrado do sêmen. Sendo assim, segundo a religião egípcia a origem do mundo se deu através do deus Atum, que ao se formar do nada, se masturbou e de seu sêmen nasceram outros deuses e o fluxo do rio Nilo.
Por essa razão, todo o ano o Faraó da vez se dirigia a beira do Nilo para uma cerimônia de homenagem. Nessa cerimônia o representante daquela civilização se masturbava, tomando o cuidado de que o líquido não caísse na orla do rio.
A mulher tinha uma maior liberdade sexual no Antigo Egito
Pode até parecer surpreendente, mas mulher naquela civilização usufruía de uma grande independência sexual em comparação com outras civilizações. Ou seja, elas não tinham nenhuma dependência legal de seus maridos e também não sofriam com o mito da virgindade.
Por isso, o nudismo era algo normal naquela sociedade. Portanto, as mulheres não escondiam os seus seios, inclusive adornava-os para que fossem ainda mais atrativos. Esses adereços poderiam ser compostos de joias, miçangas e pinturas.
Outras práticas sexuais normalizadas na cultura do Antigo Egito
Além do incerto e de outros rituais inusuais, os egípcios também adotavam outras práticas um tanto inconvencionais. Contudo, o sexo oral que para os romanos era visto como uma prática impura, na sociedade egípcia era um dos costumes sexuais favoritos. De fato, existiam garotas de programa especializadas nessa prática e que se distinguiam das demais por usar um batom vermelho bastante intenso.
Voltando as práticas sexuais daquele povo, embora não tanto comum, no Egito Antigo se praticava a a necrofilia e a zoofilia. Por isso, é possível ver em gravuras e escritos da época evidências que comprovam esse tipo de prática sexual. Já o sexo com pessoas mortas estava associado a ideia da liberação da alma e uma possível ressurreição.